Scintillation
Por Giselle Jacques
Poesia Sensorial
O que venho compartilhar dessa vez é um mini-movie experimental que apresenta a inovadora mistura entre stop motion e técnicas mapeadas de projeção. O resultado é uma poesia visual intensa, cheia de nuances, onde cor e brilho ativam nossos mais profundos sensores de lirismo. Até o mais cético dos críticos se rende à beleza fluida dessa dança de luzes que toca o imaginário inconsciente.
Scintillation é uma notável peça experimental totalmente concebida e desenvolvida pelo criativo diretor Xavier Chassaing. A animação, de 2009, foi composta por 35 mil fotogramas (feitos em longa exposição), combinados com projeção em 3D.Em seu apartamento, munido de uma câmera de vídeo e um projetor, o artista consegue reinventar as imagens reais, sob uma ilusão de ótica de movimento.
O vídeo foi construído sob o dogma "o que você pode fazer com o que você tem?", conceito criado pelo próprio diretor/autor de como é possível aliar criatividade e empenho à falta de orçamento e, sem qualquer ajuda ou recursos, produzir um espetáculo visual digno de superproduções.
A produção, apesar de curta, vale para redefinir nossos conceitos concretos sobre como falar ao lúdico de cada um. Uma forma de escrever (com luz) um poema sem palavras. É a junção da imagem, da cor, do som e das formas numa edição primorosa. Não há história, não há significado. É pura poesia para os sentidos.
Scintillation é uma notável peça experimental totalmente concebida e desenvolvida pelo criativo diretor Xavier Chassaing. A animação, de 2009, foi composta por 35 mil fotogramas (feitos em longa exposição), combinados com projeção em 3D.Em seu apartamento, munido de uma câmera de vídeo e um projetor, o artista consegue reinventar as imagens reais, sob uma ilusão de ótica de movimento.
O vídeo foi construído sob o dogma "o que você pode fazer com o que você tem?", conceito criado pelo próprio diretor/autor de como é possível aliar criatividade e empenho à falta de orçamento e, sem qualquer ajuda ou recursos, produzir um espetáculo visual digno de superproduções.
A produção, apesar de curta, vale para redefinir nossos conceitos concretos sobre como falar ao lúdico de cada um. Uma forma de escrever (com luz) um poema sem palavras. É a junção da imagem, da cor, do som e das formas numa edição primorosa. Não há história, não há significado. É pura poesia para os sentidos.
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