O sorriso
Crônica, por Mariana Collares.
Hoje poderia ser mais um dia comum. Mas eu decidi fazê-lo diferente.
Tudo começou com um sorriso.
Um sorriso simples, mas decidido. Um sorriso de quem tem muito mais a dar do que simplesmente um pouco de mágoas e frustrações acumuladas, de quem prefere a dor do amor a do ódio, de quem não guarda rancor, mas se compadece com o erro do outro.
Um sorriso simples mesmo, sem pretensões, sem formulações bombásticas sobre a vida ou o universo, ou o que viemos fazer aqui e quando vamos embora.
Um sorriso, enfim, de quem mal acordava o dia e dizia a quem passava bem mais que um “bom dia” tecnológico, sem mecanicismo bem comportado, mas ao contrário, sincero.
Um sorriso de quem vive a vida cada dia e sempre e um pouquinho, porque é assim que se vive mesmo, e que se tem que viver.
Um sorriso com todos os dentes que possui, porque a vida dá a todos sempre os mesmos, cada um sabe o que faz deles, e os cuida como pode ou como quer.
Um sorriso de quem se importa, de quem não preza a autocomiseração, e de quem, finalmente, acredita em sorrisos.
Quem me sorriu foi o rapaz que estava ao semáforo, vendendo bergamotas.
Desde ali, meu dia se iluminou.
Bom dia!
***
Texto extraído do livro Devaneios Literários,
Crônicas, de Mariana Collares, Ed. Bookess, 2010.
*Tudo começou com um sorriso.
Um sorriso simples, mas decidido. Um sorriso de quem tem muito mais a dar do que simplesmente um pouco de mágoas e frustrações acumuladas, de quem prefere a dor do amor a do ódio, de quem não guarda rancor, mas se compadece com o erro do outro.
Um sorriso simples mesmo, sem pretensões, sem formulações bombásticas sobre a vida ou o universo, ou o que viemos fazer aqui e quando vamos embora.
Um sorriso, enfim, de quem mal acordava o dia e dizia a quem passava bem mais que um “bom dia” tecnológico, sem mecanicismo bem comportado, mas ao contrário, sincero.
Um sorriso de quem vive a vida cada dia e sempre e um pouquinho, porque é assim que se vive mesmo, e que se tem que viver.
Um sorriso com todos os dentes que possui, porque a vida dá a todos sempre os mesmos, cada um sabe o que faz deles, e os cuida como pode ou como quer.
Um sorriso de quem se importa, de quem não preza a autocomiseração, e de quem, finalmente, acredita em sorrisos.
Quem me sorriu foi o rapaz que estava ao semáforo, vendendo bergamotas.
Desde ali, meu dia se iluminou.
Bom dia!
***
Texto extraído do livro Devaneios Literários,
Crônicas, de Mariana Collares, Ed. Bookess, 2010.
Créditos da imagem: Site olharees - fotografia online
Tenha um bom dia!, por Priscila Costa.
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