Apresentação da coluna ENTRE
Artigo para a seção Entre, por Fernando Pita.
Bem-vindo a este espaço de Benfazeja.
Essa nova coluna, tão graciosamente pensada pela Iracy de Souza e mui generosamente ofertada pelo Wellington Souza, será um espaço dedicado à exposição dos momentos íntimos da Literatura, suas diversas relações, libidinosas sim, incestuosas também, prazerosas sempre; com as demais Artes.
Porque a Literatura é promíscua e voraz.
Perscrutaremos pois em que espaços a Literatura promove ou comparece a tais encontros – fortuitos ou arranjados – e quais os rebentos daí oriundos, desnudando suas interseções, suas reentrâncias e elevações, expondo a cartografia de seu corpo, o mapa de suas fronteiras e os limites que até agora tem rompido em sua incessante busca por novas trocas e prazeres.
Mas não se pense que os rendez-vous da Literatura são seletos e restritos às Artes ditas “Belas” (havê-las-á “feias”?, questiono-me ainda sem resposta): a fauna por que transita é vária: a Literatura penetra os demais campos do saber, e se reproduz em novas artes, práticas e estéticas que fertilizam corações e mentes, com isso gestando ou perpetuando conhecimentos, ideias e sensações, para despertar sentidos e libidos, numa constante e orgiástica autodevoração .
Bacante e Dionisíaca, eis pois o porquê de, na Pós-Modernidade, a Literatura manter contatos íntimos com o Cinema, seu sobrinho caçula; com o Xadrez, um primo distante; com a Gastronomia, uma vizinha solteirona, entre outros demais congêneres, alguns deles, inclusive, acostumados a ser, alocados, por uma crítica fundamentalista e carola, a relativas ou longínquas distâncias de sua amante.
Por isso o nome desse espaço não poderia ser senão “Entre”, pois é exatamente aí onde pretendemos estar: entre os amantes, não para impedi-los de consumar seu ato, mas para exercitarmos nosso voyeurismo; entre os campos do conhecimento, para podermos vislumbrar horizontes mais amplos; entre saberes, para melhor compreendermo(-no)s.
Porém, se a Literatura não se quer exclusiva, tampouco nós poderíamos pretender sê-lo; este espaço coloca-se desde já aberto a colaborações, críticas, comentários; realizados tanto por gente dedicada às Letras, quanto às demais Artes, Ofícios, Ciências, ao Todo enfim; porque, como explicitava o Pe. Teilhard: “tudo o que sobe, converge”.
javascript:void(0)Essa nova coluna, tão graciosamente pensada pela Iracy de Souza e mui generosamente ofertada pelo Wellington Souza, será um espaço dedicado à exposição dos momentos íntimos da Literatura, suas diversas relações, libidinosas sim, incestuosas também, prazerosas sempre; com as demais Artes.
Porque a Literatura é promíscua e voraz.
Perscrutaremos pois em que espaços a Literatura promove ou comparece a tais encontros – fortuitos ou arranjados – e quais os rebentos daí oriundos, desnudando suas interseções, suas reentrâncias e elevações, expondo a cartografia de seu corpo, o mapa de suas fronteiras e os limites que até agora tem rompido em sua incessante busca por novas trocas e prazeres.
Mas não se pense que os rendez-vous da Literatura são seletos e restritos às Artes ditas “Belas” (havê-las-á “feias”?, questiono-me ainda sem resposta): a fauna por que transita é vária: a Literatura penetra os demais campos do saber, e se reproduz em novas artes, práticas e estéticas que fertilizam corações e mentes, com isso gestando ou perpetuando conhecimentos, ideias e sensações, para despertar sentidos e libidos, numa constante e orgiástica autodevoração .
Bacante e Dionisíaca, eis pois o porquê de, na Pós-Modernidade, a Literatura manter contatos íntimos com o Cinema, seu sobrinho caçula; com o Xadrez, um primo distante; com a Gastronomia, uma vizinha solteirona, entre outros demais congêneres, alguns deles, inclusive, acostumados a ser, alocados, por uma crítica fundamentalista e carola, a relativas ou longínquas distâncias de sua amante.
Por isso o nome desse espaço não poderia ser senão “Entre”, pois é exatamente aí onde pretendemos estar: entre os amantes, não para impedi-los de consumar seu ato, mas para exercitarmos nosso voyeurismo; entre os campos do conhecimento, para podermos vislumbrar horizontes mais amplos; entre saberes, para melhor compreendermo(-no)s.
Porém, se a Literatura não se quer exclusiva, tampouco nós poderíamos pretender sê-lo; este espaço coloca-se desde já aberto a colaborações, críticas, comentários; realizados tanto por gente dedicada às Letras, quanto às demais Artes, Ofícios, Ciências, ao Todo enfim; porque, como explicitava o Pe. Teilhard: “tudo o que sobe, converge”.
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Créditos da imagem: Site olharees - fotografia online
Duas artes com muita historia..., por Miguel Lança.
Gostaria de contar com o seu apoio para realizarmos a primeira feira dos novos autores, para tanto, precisamos chegar nos 2000 seguidores, exigidos pelo patrocinador que realizará este evento. É muito fácil! Basta seguir http://clubnovosautores.blogspot.com e nos deixar um comentário - " EU APOIO OS NOVOS AUTORES!"
ResponderExcluirAqui, estou te seguindo e contando com o seu apoio!
Abraços!
Fernando, estive por aqui e deixo um forte abraço.
ResponderExcluirParabéns pelo belo trabalho!
sua amiga de sempre, Iracy