I Concurso Literário Benfazeja

A poesia minimalista de Edweine Loureiro (VIII)



de Edweine Loureiro
TEMA: Solidão

*****

ENTRE!

Alguém bate à porta...
Quem será?
Não me importa.
Desde que venha,
com um aperto de mãos,
tirar-me da solidão.

*

MULTIDÃO

Tantos corpos.
Tantos passos.
Rostos, vários.
Tudo é confusão...

E eu caminho, solitário,
indo na contramão.

*



Acabaram-se as glórias.
Arquivou-se a história.
Apagou-se o sol.

E regressei ao pó.



*

Créditos da imagem: Olhares.com
Rostos na multidão, por Pedro Moreira

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