Caminhei...
Caminhei perdido por teu vale claro de espinhos
e na desmedida fogueira do abraço eu tombei
Houvera o raio, esse erigir de seios a queimar-me
a língua; mãos precipitando ao lamento de tuas entranhas
Houvera o apelo, a carne curvando-se esperando a carne
o espasmo ante a aurora; tua sombra sobre meu corpo
suicidado. O devorar da noite ecoando ainda o grito
*
Créditos da imagem:
PaIxÃo, por yyy
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