Num Piscar de Olhos
“Num Piscar de Olhos” - Minimetragem de Aline dos Santos e Renato Citó. Com Aline dos Santos e Everson Pijama.
Por Giselle Jacques
A Montagem
Ultima produção das Oficinas de Minimetragem 2010, o vídeo Num Piscar de Olhos mostra o universo à primeira vista. Diante da admiração de uma garota, um passeio lúdico pela cidade e a revelação de que nossos olhos podem simplesmente nos enganar.
Esse brincar permissível entre o que se vê e o que não se vê é a luz primeira da cinematografia. A categorização de uma técnica como “arte” depende, quase que exclusivamente, da novidade sensorial que esta criação apresenta.
No cinema, observamos uma apropriação de fatores pertencentes a outras artes. Um conjunto de elementos que permitem sua existência enquanto técnica. Por exemplo, o roteiro advém da literatura. A cenografia e a atuação são próprias do teatro, assim como a direção e a produção. Câmeras, lentes, cores e iluminação vieram da fotografia.
Onde está, então, a novidade? O que faz do cinema a Sétima Arte? Nesse momento, o ver e o não ver entram em cena na, por vezes brilhante, técnica da Montagem. Já utilizada nos primórdios de 1900 por Georges Méliès, o ilusionista francês que usava efeitos fotográficos para criar realidades fantásticas em seus filmes, a montagem foi mapeada e estudada pelo russo Serguei Eisenstein.
Eisenstein criou uma nova técnica de montagem, chamada montagem intelectual ou dialética. Em seu filme “A greve”, buscou a força rítmica e intelectual da montagem, criando efeitos dialéticos de comparação. Eisenstein comparou bois conduzidos ao matadouro a pessoas indo para a fábrica (homens como animais). Seu maior sucesso foi “O Encouraçado Potemkin”, uma das mais importantes obras do cinema.
No vídeo, a Edição (feita em softwares e disponível a usuários de todos os níveis) apropriou-se da concepção de montagem e a aliou aos efeitos visuais digitais, possibilitando que um vídeo simples apresente resultados bastante satisfatórios.
Esse brincar permissível entre o que se vê e o que não se vê é a luz primeira da cinematografia. A categorização de uma técnica como “arte” depende, quase que exclusivamente, da novidade sensorial que esta criação apresenta.
No cinema, observamos uma apropriação de fatores pertencentes a outras artes. Um conjunto de elementos que permitem sua existência enquanto técnica. Por exemplo, o roteiro advém da literatura. A cenografia e a atuação são próprias do teatro, assim como a direção e a produção. Câmeras, lentes, cores e iluminação vieram da fotografia.
Onde está, então, a novidade? O que faz do cinema a Sétima Arte? Nesse momento, o ver e o não ver entram em cena na, por vezes brilhante, técnica da Montagem. Já utilizada nos primórdios de 1900 por Georges Méliès, o ilusionista francês que usava efeitos fotográficos para criar realidades fantásticas em seus filmes, a montagem foi mapeada e estudada pelo russo Serguei Eisenstein.
Eisenstein criou uma nova técnica de montagem, chamada montagem intelectual ou dialética. Em seu filme “A greve”, buscou a força rítmica e intelectual da montagem, criando efeitos dialéticos de comparação. Eisenstein comparou bois conduzidos ao matadouro a pessoas indo para a fábrica (homens como animais). Seu maior sucesso foi “O Encouraçado Potemkin”, uma das mais importantes obras do cinema.
No vídeo, a Edição (feita em softwares e disponível a usuários de todos os níveis) apropriou-se da concepção de montagem e a aliou aos efeitos visuais digitais, possibilitando que um vídeo simples apresente resultados bastante satisfatórios.
E para acrescentar mais beleza a esta arte, eu diria que esse vídeo é uma "pintura" , Giselle! Abraços. Paz e bem.
ResponderExcluir