O bebedor dos tormentos
Crônica, por Amosse Mucavale.
Aticei o fogo do cigarro no meu coração.
Ficou em chamas e senti a necessidade de apagar, cortei o desejo, continuei no meu puxa-puxa,alguém trouxe-me a àgua. não aceitei, lembrei-me que no meu reino apagasse as chamas do cigarro com uma garrafa de gin.
Entornei-a dentro de mim. e dentro de mim já tinha um barco a espera; viajei com os olhos fechados, a minha visão era o copo e o cigarro ambos discutindo a primazia nas minhas duas mãos. e de repente abri a vista; deparei-me com o NEWTON trocamos um dedo de conversa falamos de muita coisa desde as prostitutas ate a ciência. em seguida ele falou-me da sua 3ª lei: acção e reacção.
Fiquei de ouvidos boquiabertos e dos olhos carregados de uma ternura milenar, dai aprendi como se fabrica uma dor na consciência, levantei, tentei andar, não consegui, comecei a sentir o peso do meu corpo, e de tudo que engendrei a desaguar nos meus pés amputados pela força do álcool. afinal quem são os meus pés para suportarem toda esta carga?
Tentei falar: a minha voz era um viaduto transportando silêncios, procurei as palavras não as encontrei em lugar algum, creio que o vento da boémia as levou.
Desço do barco, percorro na embriaguez do meu dilema: será este o destino do meu dinheiro? sei que o melhor remédio é distanciar-me deste amigo da ocasião que só me visita quando as vacas estão gordas e quando são atacadas pela peste da pobreza ou dos bolsos rotos anda longe de mim.
O que vale estar bêbado e não ter chão para dormir?
E se eu tivesse comprado livros com dinheiro gasto naquela fatídica noite teria educado o meu raciocínio e neste exacto momento estaria a vender saberes para o mundo,.eu de álcool prostitutas cigarros não falem mais, preciso de distância com estes três aliados. Caros amigos ensine-me a ser poeta. por favor…………………….
*
(PROSA +POESIA= A MESMO OU –ISTO) = O BEBEDOR DOS TORMENTOS
*
Ficou em chamas e senti a necessidade de apagar, cortei o desejo, continuei no meu puxa-puxa,alguém trouxe-me a àgua. não aceitei, lembrei-me que no meu reino apagasse as chamas do cigarro com uma garrafa de gin.
Entornei-a dentro de mim. e dentro de mim já tinha um barco a espera; viajei com os olhos fechados, a minha visão era o copo e o cigarro ambos discutindo a primazia nas minhas duas mãos. e de repente abri a vista; deparei-me com o NEWTON trocamos um dedo de conversa falamos de muita coisa desde as prostitutas ate a ciência. em seguida ele falou-me da sua 3ª lei: acção e reacção.
Fiquei de ouvidos boquiabertos e dos olhos carregados de uma ternura milenar, dai aprendi como se fabrica uma dor na consciência, levantei, tentei andar, não consegui, comecei a sentir o peso do meu corpo, e de tudo que engendrei a desaguar nos meus pés amputados pela força do álcool. afinal quem são os meus pés para suportarem toda esta carga?
Tentei falar: a minha voz era um viaduto transportando silêncios, procurei as palavras não as encontrei em lugar algum, creio que o vento da boémia as levou.
Desço do barco, percorro na embriaguez do meu dilema: será este o destino do meu dinheiro? sei que o melhor remédio é distanciar-me deste amigo da ocasião que só me visita quando as vacas estão gordas e quando são atacadas pela peste da pobreza ou dos bolsos rotos anda longe de mim.
O que vale estar bêbado e não ter chão para dormir?
E se eu tivesse comprado livros com dinheiro gasto naquela fatídica noite teria educado o meu raciocínio e neste exacto momento estaria a vender saberes para o mundo,.eu de álcool prostitutas cigarros não falem mais, preciso de distância com estes três aliados. Caros amigos ensine-me a ser poeta. por favor…………………….
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(PROSA +POESIA= A MESMO OU –ISTO) = O BEBEDOR DOS TORMENTOS
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Créditos da imagem: Olhares.com
Cigarro, por Vitor Hugo
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