Sonhemmus et poetemmus
"Nãoéqueapoesiaéosonhodopoetaesimqueopoetaéosonhodetodapoesia"
TESALVEINOMEUPENDRIVE
Formatei
Meu coração
Estava lento
Instável...
Travando constantemente
Tinha muitos Gigabytes
De amores perdidos
E esquecidos
DELETEI!!
Antes de apagar
Tudo completamente
Te salvei
No meu
Pen drive
DEVASTADOR
Um beijo seu
Arrepio-me
A tempestade do seu olhar
Transborda minh’alma
Sussurra nos meus ouvidos
Gemidos de trovão
Deslizam nas minhas (en)costas
Suas mãos de barreiras
No Atlântico Oceano
Do nosso edredon
Ondas...
Tudo é Pacífico
É guerra
Enquanto abraços tsunâmicos
Sufocam-me
E eu querendo descer
Como enxurrada
Por seu corpo abaixo
Suor, perfume...
E certamente amanhã
Esse amor devastador
Será noticia sensacionalista
Em nossos corações
Arrepio-me
A tempestade do seu olhar
Transborda minh’alma
Sussurra nos meus ouvidos
Gemidos de trovão
Deslizam nas minhas (en)costas
Suas mãos de barreiras
No Atlântico Oceano
Do nosso edredon
Ondas...
Tudo é Pacífico
É guerra
Enquanto abraços tsunâmicos
Sufocam-me
E eu querendo descer
Como enxurrada
Por seu corpo abaixo
Suor, perfume...
E certamente amanhã
Esse amor devastador
Será noticia sensacionalista
Em nossos corações
AMAReLINHA
Tu e eu
Vamos jogar
Nas ruas
Da vida
Nosso destino
Foi desenhado
Com giz e tijolo
Nas calçadas do mundo
Haverão dias de céu
E aqueles de pleno inferno
Pra esse último
A gente dá
Nossos pulos
Nesse fácil
Jogo difícil
Só não vale cair
Sair da risca
Pisar nas pedras (do caminho)
Pular a cerca...
Pois
Amar é linha
Viva
E arde
POEMA SOUZA CRUZ
Sonhei que era o cigarro de Clarice
Toda vez que ela tragava Minh’alma
Via as palavras brincando em sua boca
Formando versos de fumaça
Seus pulmões eram o Playcenter
Hopi Hari, Happy Air!!
Toda vez que ela soltava-me
Meu espírito voava como poesia ao ar
Sonhei que era o Cigarro da Lispector (Clarice)
Ela estava sentada
Em sua poltrona na sala
Pensamentos longínquos
Fumaças ao ar
Não havia nenhum passivo fumante
Que pudesse me inalar e estragar
Aquele instante vicioso. Ela e eu, só.
Sonhei que era o cigarro da Lispector
Eu, entre seus dedos
Morria devagar
Manchado de batom
Definhando aos poucos.
E ela nicotinamente relaxando
Sua brilhante mente
Brilhantemente...
Sonhei que era o cigarro de Clarice,
Aquela flor de Liz(pector)
Observei-a escrevendo um poema
Um poema sonhador, um poema Souza Cruz
E meus olhos em brasa de mero cigarro aceso.
Sonhei que era o cigarro de Clarice Lispector
Foram três minutos de ápice
De repente, Morri...
Deixei restos de mim em seu ser
Enfisemas poemas taquicardias poesias
Acordei suado e amando
Pois naquele cinzeiro
Que ela me apagou
Existiam vários “eus” depositados
Que foram extintos em seus lábios...
Caranguejúnior
Imagem; divulgação.
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