A poesia minimalista de Edweine Loureiro
Perfil de Edweine Loureiro
MATINÊS
Quando, no escuro da sala,
iluminava-se o telão,
um adorável vagabundo
conduzia-me pela mão.
***
METAMORFOSE
Deformado pela fome,
torno-me forte...
E fraco...
E fóssil.
***
CHÃO
Vida concreta.
Dia sem hiato.
Rosto no asfalto...
***
PARA FAZER POESIA
Corto a vida em pedaços;
Misturo-os num saco plástico;
Sacudo bem;
Sorteio...
E digo Amém.
Créditos da imagem: olhares.pt
MÃOS MARCANTES, por Nika
Grande Ed, pequenos GRANDES textos... abração e sucesso...
ResponderExcluirObrigado, amigos Geraldo, Well Souza, Lilly Araujo, Karline, por estarem sempre apoiando este Poeta, tao distante da patria, mas perto do coracao de todos voces. Abracos, amigos.
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